O que te move na sua jornada chamada VIDA?

É preciso que você tenha algum propósito enquanto caminha, todos nós temos.

Qual é o seu? Você já parou para se perguntar o porquê de estar aqui?

Você já se deu conta de quais são os seus desafios, das questões emocionais mais profundas que veio trabalhar, purificar, transcender

Todos nós viemos com um propósito maior à Terra.

Independente de qual seja o seu é imprescindível tomar consciência do que te move aqui. Quando sabemos aquilo que estamos buscando e colocamos intencionalmente esse objetivo a cada prática é como se estivéssemos batendo na porta da verdade.

Quanto mais vezes pudermos bater nela, quanto mais disciplina, foco e determinação tivermos na nossa caminhada mais rapidamente essa porta vai se abrir para nós.

A compreensão do propósito da existência vem com a compreensão de quem verdadeiramente somos. E para isso é preciso mergulhar a fundo na auto-observação. É preciso prática. É preciso purificar o coração. É preciso enxergar o caminho do autoconhecimento e do cuidado consigo como prioridade em sua vida.

Da mesma forma que o rio segue até o oceano sem nunca o ter visto, nos guiamos até a luz da nossa alma sem talvez nunca a ter sentido. Buscamos e somos guiados até a fonte do amor sem talvez nunca o ter experimentado de verdade. E quem nos guia é uma fonte inesgotável de amor que a maioria de nós tem dificuldade em senti-la. Por mais que a desconheçamos e pouca importância damos a ela no nosso dia a dia, somos guiados por ela até reencontramos com a nossa verdadeira essência, o amor.

Essa peregrinação pode ser vista também como uma jornada da mente para o coração. E essa jornada pode ser bem desafiadora, pois requer desapego e aceitação. Aceitar o jogo da vida e de tudo o que ele nos trás é um ato de humildade. E nessa jornada, em algum momento teremos que aprender a ser humildes. Não existe escapatória. Quanto mais nos distanciamos da aceitação, mais a vida vai nos trazendo desafios para que aos poucos possamos aprender a arte da aceitação e da entrega. Esses são os primeiros passos que precisamos aprender na nossa jornada. Aprender até mesmo a aceitar quando não somos amados da forma e por quem queremos ser amados.

A vida vai nos proporcionando desafios para que possamos aprender a lidar com as frustrações, e ao invés de questionarmos e lutarmos contra as frustrações podemos vê-las como bênçãos. Quanto mais purificarmos nossos corações e nos entregarmos a esse caminho, mais facilmente receberemos as compreensões do porque de certas coisas acontecerem em nossas vidas. E é da compreensão que nasce o perdão verdadeiro. Do perdão nos libertamos do sofrimento ligado a certos episódios, padrões e pessoas da nossa vida. Mas o perdão só nasce com a purificação do nosso coração, não é um processo mental. Preparamos conscientemente o campo e assim que o solo estiver fértil e maduro o desabrochar da flor do perdão acontece.

O poder divino que nos coloca na estrada está nos guiando o tempo todo. Até que não haja mais diferença entre nós e o divino.

Naiara Lofgren

Nesse momento em que podemos sustentar a conexão nos tornamos um canal do amor. Nossa vida se torna uma eterna oração e podemos nos colocar como instrumentos para que outras pessoas também alcancem essa conexão. Mas para isso é preciso remover todas as capas que aprendemos a gostar, nos identificar e que criamos apego a elas. Requer dedicação, desapego e muitas vezes uma guiança mais específica.

Para tudo isso acontecer é preciso que antes de tudo tenhamos consciência daquilo que de fato nos move na nossa caminhada.

O que você sente que está faltando? O que você está buscando? Qual é a sua verdade? Em que você acredita?

Pare, silencie a sua mente, busque práticas que te reconectem com a voz do seu coração e busque lá dentro o que realmente te move e o que você verdadeiramente está buscando. Se não, pode acabar perdido em um grande labirinto da vida sem saber qual é a saída e as vezes sem nem mesmo perceber que há uma saída, ou que se quer encontrá-la.

Um diário espiritual pode lhe ajudar muito.

Outra dica muito importante é a cada prática que você realizar, seja cantar um mantra, silenciar, fazer yoga, meditar, orar, se conectar com a natureza, o que for, busque dedicar alguns instantes para se relembrar do real propósito da sua prática, o que você está buscando com ela?

Tenha consciência daquilo que você procura, isso virá para você, no momento certo. Mas para isso é preciso aprender a evocar e pedir aquilo que se busca, tendo sempre o cuidado para evocar somente aquilo que jamais interferiria no livre arbítrio do outro.

Não duvide do poder que lhe foi doado da intencionalidade através de pensamentos, sentimentos, palavras e ações.

Com amor, Naiara Lofgren.